Eduardo Bolsonaro: critica reforma tributária disse pró-armas fez "excelente trabalho" por ser vinculado ao 8/1
O deputado discursou na marcha pró-armas, elogiou o movimento e disse que estarem sendo vinculados aos ataques de 8 de janeiro é um bom sinal
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- Publicação: 10/07/2023 00:37
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) falou que se o movimento pró-armas está sendo vinculado aos ataques de 8 de janeiro é porque “estão fazendo um excelente trabalho”.
A declaração foi dada neste domingo (9/7), em Brasília, durante evento do movimento pró-armas.
O ato promoveu uma marcha até o Congresso Nacional em favor da posse de armas e da “legítima defesa”.
“Na CPMI do 8 de janeiro eu vi o pró-armas recebendo um ataque, pessoas tentando vincular o pró-armas ao 8 de janeiro. Sabe o que isso significa?
Significa que vocês estão fazendo um excelente trabalho”, defendeu Eduardo.
O deputado ainda disse que as pessoas presas em decorrência dos ataques antidemocráticos aos prédios dos Três Poderes foram alvos de “covardia”.
“Vocês estão vendo toda a covardia que fazem, não só com meu pai com esses processos de indenização, mas às pessoas que foram presas”, afirmou.
“Vocês já viram aqui 1500 pessoas presas, em um só dia, numa operação de combate ao tráfico de drogas?
E se ocorresse, quem vocês acham que ia direto, nem na porta da cadeira, estaria de plantão na porta da delegacia para acompanhar o flagrante?
O pessoal do Luiz Eduardo Greenhalgh.
O Greenhalgh é o pai do estatuto do desarmamento”, alegou Eduardo, em referência à quantidade de pessoas presas após os ataques de 8 de janeiro.
Deputado critica reforma tributária
Eduardo Bolsonaro finalizou o discurso na marcha pró-armas com uma crítica à reforma tributária.
“Vocês estão vendo a reforma tributária.
A gente pede mais tempo para discutir uma proposta que não tem nem um mês que está feito o relatório ali na Câmara.
Mudança de texto com dezenas, ou centenas de páginas, que a gente não tem nem 24 horas para analisar.
Aquelas letras que mais parecem letras de rodapé de contrato, que até eu que sou advogado tenho dificuldade de ler, mas querem fazer aprovar”, disse.
“Quando a gente começa a contestar, pedindo mais tempo, do que é que eles nos acusam?
De extremistas, de jogar contra o Brasil.
É porque eles não têm argumentos para nos contrapor.
Estou falando da reforma tributária, mas isso também vale para as armas, para a defesa da família, vale para a defesa do policial”, alegou o deputado.
Eduardo também aproveitou o discurso no evento a favor do armamento para reforçar o argumento da extrema-direita de que o Brasil está caminhando em direção à Venezuela, para se tornar uma ditadura.
“Vocês imaginam o que é sentar com esses caras [parlamentares da esquerda] sabendo que eles querem vir pra cima de vocês e acabar com o direito de ter armas?
Não por uma questão de segurança, mas em uma pretensão de instalar uma ditadura.
É complicado o jogo, o jogo é bruto”, pregou.
O deputado defendeu também que o Brasil está caminhando na direção para se tornar um dos países mais violentos do mundo.
“Mas nenhum de nós vai desistir do Brasil.
Eu queria contar com vocês. As manifestações estão retornando, as pessoas têm vontade de ir na rua, mas também tem receio, porque é isso que objetiva uma ditadura: punir os outros de uma maneira, o quanto possível, mais arbitrária, para justamente desencorajar aqueles que querem fazer o certo, que querem lutar pela democracia”, finalizou.
VEJA
https://youtu.be/lc2DWSXul40