Lideranças partidárias podem participar de programa de desenvolvimento
Iniciativa do Legisla Brasil tem foco na gestão interna, inovação, representatividade e transparência. Aulas começam em 27 de julho
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- Publicação: 14/07/2023 23:40
Líderes partidários de todo o Brasil poderão acompanhar, a partir de 27 de julho, o Nossas Excelências (NEx).
O programa gratuito, voltado para lideranças partidárias, tem o objetivo de compartilhar ferramentas para a implementação de boas práticas nos partidos.
A metodologia, criada pela Legisla Brasil, é baseada em experiências nacionais e internacionais exitosas em gestão de partidos.
Para desenvolver o programa, a Legisla conversou com mais de 30 dirigentes partidários desde o final do ano passado.
“Independente de sigla partidária, ficou claro o quanto implementar melhorias na comunicação interna, aumentar a representatividade na estrutura e criar processos decisórios mais democráticos são desafios comuns a todos.
Esses 3 pontos impactam diretamente na efetividade dos partidos, que para nós é uma peça essencial para o fortalecimento da democracia no Brasil”, explica Júlia Wildner Cunha, coordenadora de Profissionais e Comunidade na Política.
O conteúdo do NEx será apresentado por meio de aulas expositivas, painéis com discussões e dinâmicas.
Os encontros serão presenciais e remotos.
O programa inicia com três dias de imersão presencial em Mairiporã.
Em seguida, serão dois meses de aulas remotas e sessões de mentoria.
Entre os palestrantes, estão previstos Margaret Curran (ex-membro do parlamento escocês) e Marcos Peña (chefe de gabinete do ex-presidente argentino Mauricio Macri).
O público-alvo do programa são dirigentes partidários, com foco nos secretários nacionais, estaduais e dirigentes de diretórios.
Participam da mentoria 30 lideranças de 10 partidos de diferentes ideologias.
“Estamos colocando a Legisla à disposição dos partidos para que, ao longo e posteriormente ao programa, eles consigam implementar projetos internos de desenvolvimento.
Acreditamos que esses são passos importantes para uma política mais participativa, efetiva e democrática”, conclui Júlia.