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Dino retruca CPMI e rebate bolsonaristas: "Não adianta inventar fatos para encobrir verdades"

Sem citar nomes, Dino citou tentativa de fraudes nas eleições de 2022, de golpe de estado além de uma tentativa de explosão no Aeroporto de Brasília
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 02/08/2023 01:30

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (1º/8) que "não adianta ficar inventando “fatos” para encobrir verdades".

A fala é uma referência à decisão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 que deu ao ministro hoje um novo prazo de 48 horas para que envie ao colegiado as imagens internas do seu ministério gravadas no dia do ato.

Sem citar nomes, Dino citou uma suposta tentativa de fraudes nas eleições de 2022, de golpe de estado e lembrou o  ataque a bomba no Aeroporto de Brasília.

"1. Tentaram fraudar a eleição de 2022 para ficar no poder.

Ainda assim, perderam.

2. Tentaram dar um golpe de estado entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.

Perderam novamente.

3. Tentaram explodir o aeroporto de Brasília e matar centenas de pessoas. Não conseguiram.

Essas são verdades comprovadas.

Não adianta ficar inventando “fatos” para encobrir tais verdades", alegou.



Caso o pedido não seja atendido no prazo, a CPMI acionará o Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente da Comissão, deputado federal Arthur Maia (União-BA) e a oposição defenderam inicialmente que o STF fosse procurado de imediato, após negativa de Dino em fornecer as imagens.

Após acordo com a base governista, o presidente chegou a uma "posição intermediária", segundo ele.

"Vou solicitar a reconsideração ao senhor ministro da Justiça para que ele apresente a essa comissão as imagens no prazo de 48 horas.

Se assim ele não agir, já está tomada a decisão de fazer a solicitação ao STF", frisou Maia.

A medida ocorreu após Dino negar, na última semana, acesso às imagens das invasões aos prédios públicos de Brasília durante os atos terroristas.

Dino alegou que as imagens não podem ser compartilhadas por já estarem "em sede de investigação criminal".

"Esta decisão administrativa visa preservar a autoridade do Poder Judiciário no que se refere ao compartilhamento de provas constantes de Inquéritos com eventuais diligências em curso", disse o ministério na ocasião.