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PF investiga golpistas que fraudaram financiamentos imobiliários no DF

A organização criminosa se utilizava da figura do "correspondente bancário" para criar processos de financiamento imobiliário fraudulentos na Caixa. Prejuízo é superior à R$ 7 milhões
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 20/09/2023 14:19

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (20/9), a Operação Casa Imprópria que cumpre mandados de busca e apreensão nas residências dos líderes da organização criminosa no Distrito Federal que fraudou contratos de financiamentos imobiliários da Caixa, causando um prejuízo de mais de R$ 7 milhões.

A investigação da PF foi iniciada, em junho de 2023, a partir de comunicação da Caixa que indicava a existência de um grupo criminoso em atuação no Distrito Federal com atuação na fraude em contratos de financiamento imobiliário. Já foram identificados 21 contratos que geraram um prejuízo superior a R$ 7 milhões à Caixa.

A PF está cumprindo quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos líderes da organização criminosa no Distrito Federal.

Também foi decretado o bloqueio de bens dos investigados e estão sendo executadas medidas cautelares diversas da prisão em relação aos investigados, que deverão usar monitoramento eletrônico e estão proibidos de atuar como intermediários/corretores de imóveis.

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato qualificado contra a Caixa, fraude em financiamento, falsificação de documento público, uso de documento falso e por integrar organização criminoso, sem prejuízo de outros crimes que possam ser identificados no decurso da operação.

A fraude

Segundo a polícia, a organização criminosa se utilizava da figura do “correspondente bancário” para criar processos de financiamento imobiliário fraudulentos, mediante a falsificação de documentação dos imóveis para a obtenção dos valores, assim como documentos falsos que comprovassem a renda dos proponentes.

Ao ser creditado o valor do financiamento em conta dos vendedores, este valor era transferido para integrantes do grupo criminoso.

"A investigação segue em relação ao envolvimento dos compradores e vendedores dos imóveis no esquema criminoso, bem como quanto a existência de outros contratos fraudados pela organização", informou a PF em nota.