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Governo quer criar política entre PF e Forças Armadas para coibir armas

Até setembro deste ano, foram apreendidos 48 fuzis na Bahia, que enfrenta uma grave crise na segurança pública
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 25/09/2023 20:44

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta segunda-feira (25/9), que a estratégia do governo para combater a presença de fuzis e outras armas pesadas no país é criar uma política em comum entre as Forças Armadas e a Polícia Federal.

A informação foi dada ao blog da jornalista Andreia Sadi.

"Eu conversei com [Flávio] Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e queremos uma política conjunta da PF e das Forças Armadas para conter fuzis no Brasil e de armas pesadas também.

É preciso padronizar os números de crimes para comparação, é isso que defendo, mas claro que os números são uma tragédia em todo Brasil.

E piorou muito no governo Bolsonaro, quando teve o liberou geral de armas pesadas, como fuzis", comentou Costa.

A declaração vem em meio a uma crise de segurança pública na Bahia, que já teve o ministro como governador.

A questão levou o governo federal a firmar um acordo com o estado para combater o crime organizado.

Até setembro deste ano, como aponta a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), as forças de segurança já apreenderam 48 fuzis, mais que o dobro dos 22 armamentos do tipo apreendidos ao longo de 2022.

Até o momento, pelo menos 46 pessoas morreram pelos confrontos entre a polícia e criminosos em bairros periféricos de Salvador, dentre eles o policial federal Lucas Caribé.

Cinco homens morreram em conflito com a polícia do município de Crisópolis (BA) na madrugada de sábado (23).

Segundo a Polícia Militar, o objetivo da operação era o combate ao tráfico de drogas.

No último domingo (24), o ministro Flávio Dino descartou intervenção federal na segurança do estado, embora reconheça que a situação na Bahia é desafiadora.

“Não se cogita por uma razão: o governo do estado está agindo.

A intervenção federal só é possível quando, de modo claro, inequívoco, o aparato estadual não está fazendo nada”.