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Lavagem de dinheiro no Iprev é alvo de investigação do MPDFT e PCDF

Esta é a segunda fase da Operação "Imprevidentes", que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no DF contra os investigados e na sede do Iprev
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 04/10/2023 13:43

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), e a Polícia Civil do DF (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRcor/Decor), cumpriram, nesta quarta-feira (4/10), quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e na sede do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev).

Esta é a segunda fase da Operação “Imprevidentes", por suspeita de irregularidades no órgão.

Segundo o MPDFT, a ação apura irregularidades no chamamento para o credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras.

No decorrer das investigações, surgiram suspeitas da participação de outros indivíduos no crime de lavagem de dinheiro.

As buscas realizadas têm como objetivo a consolidação das provas para conclusão do inquérito.

Além disso, o MPDFT e a PCDF visam comprovar a efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso, a eventual identificação de outros envolvidos e a apreensão de bens e valores para ressarcimento dos cofres públicos.

Nesta operação ficou determinada, também, a suspensão de exercício da função pública e de proibição de acesso ou frequência às dependências da Iprev a um dos servidores públicos envolvidos.

As investigações apontam que, para ocultar valores obtidos de forma ilícita, contas de pessoas jurídicas vinculadas aos novos investigados são utilizadas para realizar movimentações financeiras e pagamentos de despesas pessoais de réus envolvidos na primeira fase da Operação “Imprevidentes”, deflagrada em fevereiro deste ano.

Os suspeitos são investigados pela possível prática de associação criminosa e crimes de lavagem de bens, direitos e valores.

Caso condenados, a pena pode chgar a 13 anos de prisão.

Com informações do MPDFT.