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Aprovação do PL contra o casamento LGBT+ causa indignação

Manifestações críticas ao texto nas redes sociais une artistas, cantores, jornalistas e políticos. Praticamente todos condenam a preocupação do Legislativo em regular o que pode e o que não pode na relação amorosa
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 12/10/2023 08:56

A reação ao substitutivo do projeto de lei que proíbe o casamento homoafetivo, aprovada em uma comissão da Câmara dos Deputados, foi intensa.

Pelas redes, a campanha "Aceitar ou não aceitar o casamento gay deve ser uma escolha de quem foi pedido em casamento" uniu jornalistas, atores, cantores e outros profissionais contra o PL.

"Não bastam as muitas guerras por conta do ódio, vai se construir uma por causa do amor?

O bom mesmo é amar e ser feliz", publicou a cantora Ivete Sangalo no Instagram.

"Essa tentativa não vai vingar!

Nenhum direito a menos", reagiu a cantora Gaby Amarantos.

Os jornalistas Sandra Annenberg e Ernesto Paglia, casados há 29 anos, se posicionaram, também pelas redes, em publicação conjunta.

"Nunca precisei (sic) da permissão de ninguém para escolher quem amo".

Gil do Vigor, economista e ex-participante do reality show Big Brother Brasil, se uniu à crítica.

"Fomos associados a palavras como 'doença' e nossa estrutura familiar foi deslegitimada", lamentou.

A cartunista Laerte publicou uma imagem, com os dizeres:

"Se você é a favor da proibição do casamento homoafetivo, você não é bem-vindo/a neste perfil".

A mãe do humorista Paulo Gustavo, Déa Lúcia, disse que pretende vir a Brasília para protestar assim que a matéria for analisada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

"Com tanta coisa para eles (deputados) se preocuparem no país, estão preocupados com o amor", disse.

João Doria, ex-governador de São Paulo, publicou que "a proibição do casamento homoafetivo é um retrocesso no Brasil.

O estado está interferindo na individualidade do cidadão e no direito de escolha de cada um".

O deputado distrital Fabio Félix (PSol) também comentou:

"Retrocesso absurdo de 10 anos, desde a regulamentação pelo CNJ".