"FURTO" 480 militares estão há uma semana impedidos de deixar quartel após furto de 21 metralhadoras de guerra do Exército em Barueri
Corporação alega que está ouvindo toda a tropa para tentar descobrir onde armas desparecidas na última terça foram parar. Exército apura se há algum militar envolvido no crime.
- Categoria: Geral
- Publicação: 17/10/2023 22:20
Cerca de 480 militares de todas as patentes completam nesta terça-feira (16) uma semana impedidos de deixar o quartel onde trabalham depois que 21 metralhadoras de guerra do Exército foram furtadas no local, em Barueri, Grande São Paulo.
A corporação alega que está ouvindo toda a tropa para tentar descobrir onde as armas foram parar.
Trinta e cinco dos militares já prestaram depoimentos.
O desaparecimento do armamento foi notado na última terça-feira (10), quando a corporação realizou uma vistoria interna no Arsenal de Guerra em Barueri e detectou uma discrepância no número de metralhadoras.
Desde então, soldados, cabos, sargentos, tenentes, capitães, majores e coronéis estão "aquartelados" por determinação dos superiores hierárquicos.
Seus celulares foram confiscados para não se comunicarem com parentes.
O contato com eles está sendo feito por meio de um representante do Exército.
Familiares pedem informações
Nos últimos dias, familiares têm ido até a frente da base pedir informações sobre os militares retidos.
Apesar de o Exército informar que nenhum deles está detido ou preso, ninguém pode ir para casa.
A corporação informou que a medida é necessária para tentar localizar e recuperar o armamento.
O sumiço das 13 metralhadoras calibre .50, que podem derrubar até aeronaves, e das oito metralhadoras calibre 7,62 está sendo investigado exclusivamente pelo Exército.
O Comando Militar do Sudeste (CMSE), na capital de São Paulo, e o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), em Brasília, enviaram comitivas para apurar o extravio do arsenal.
Fontes do g1 avaliam se o furto das metralhadoras ocorreu por alguma falha da segurança do Arsenal de Guerra ou se algum militar pode estar envolvido no crime.
E se elas saíram da base dentro de caminhões do Exército, entre setembro e outubro.