ABORTO 20 anos a quem vender remédio abortivo
Além disso, a proposta, de autoria do deputado Filipe Barros (PL-PR) também estabelece multa para aqueles que fizerem propaganda destes medicamentos
- Categoria: Geral
- Publicação: 05/12/2023 23:30
A Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que determina pena de até 20 anos para quem vender remédios com o objetivo de provocar aborto.
Atualmente, nestes casos, o Código Penal prevê prisão de 10 a 15 anos para aqueles que falsificam, corrompem ou alteram medicamentos.
Além disso, a proposta, de autoria do deputado Filipe Barros (PL-PR) também estabelece multa para aqueles que fizerem propaganda destes medicamentos.
O valor será de dez vezes o mínimo previsto para infrações sanitárias.
Hoje, de acordo com a Lei de Infrações Sanitárias, a menor multa está em R$ 2 mil.
Dessa forma, para publicidade de abortivos, a multa será de R$ 20 mil.
"A punição a quem vende substâncias abortivas em nosso País precisa ser mais severa, especialmente ao se notar a facilidade na venda de tais medicamentos via internet", diz a justificativa da proposta.
Durante a tramitação nesta comissão, o relator da iniciativa, deputado deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), fez pequenas modificações no texto.
Entre as mudanças estão a alteração do termo "remédios abortivos" por "remédios com a finalidade de provocar abortos"; e a ampliação aos meios eletrônicos das penalidades destinadas à comercialização.
Assim, redes sociais e as plataformas de comércio eletrônico ficarão obrigadas a proibir este tipo de venda.
Caso contrário serão penalizadas.
A matéria ainda será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania de maneira conclusiva.
Ou seja, terá valor de votação em plenário se houver concordância entre as comissões e não houver recurso.