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PT lança cartilha contra fake news com exemplos bolsonaristas

Material foi produzido para ser utilizado nesse ano eleitoral e recomenda criação de grupos para rebater supostas mentiras contra petistas
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 01/01/2024 14:28

Para orientar seus filiados e candidatos nas eleições municipais deste 2024, o PT produziu uma cartilha para se prevenir e tentar combater a exploração das fake news contra a legenda e suas lideranças. 

O objetivo principal é atuar contra as falsas informações que atingem o PT e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais.

A cartilha recomenda a criação de centrais municipais de combate às fake news.

A ação contra essas informações é parte da pretensão do PT de aproveitar a presença de Lula no Palácio do Planalto e melhorar seu desempenho em especial nas grandes cidades. Hoje, o partido não administra sequer uma capital do país.

Com mensagens como "as mentiras não podem vencer a democracia" e "combater notícias falsas é fundamental para que tenhamos um real Estado Democrático de Direito", o PT dá dicas para se lutar contra a desinformação e cita ataques produzidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A publicação cita o exemplo da manipulação de uma imagem montada na qual Adélio Bispo aparece numa manifestação próximo de Lula.

Bispo atuou contra a vida de Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018, quando desferiu uma facada na barriga do ex-presidente.

Ele está preso.

"Fotos e vídeos podem ser manipulados digitalmente.

Por isso é sempre bom ter um pé atrás com as imagens que circulam por aí.

Lembra da montagem que inseriu o rosto de Adélio Bispo em manifestação com Lula?", diz a cartilha, que orienta seus filiados a criarem grupos de WhatsApp para combater as supostas mentiras e até mesmo captar provas para acionar o departamento jurídico do PT contra os autores.

"Convoque as pessoas para denunciar as mentiras que estiverem circulando a respeito do PT ou de seus representantes.

Para isso, use as redes sociais e números de WhatsApp para contato com a militância.

Esse é um trabalho que deve ser contínuo", sugere a cartilha petista.