Notícias

Defesa de Bolsonaro pede adiamento de depoimento à PF marcado para quinta

A alegação é que a equipe não teve acesso completo aos autos do processo. O depoimento está marcado para o próximo dia 22, à 14h
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 19/02/2024 19:11

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou com uma petição para pedir que seu depoimento seja adiado.

A alegação é que a equipe não teve acesso completo aos autos do processo.

O depoimento está marcado para o próximo dia 22, à 14h.

Segundo o documento, Bolsonaro "opta por não prestar depoimento ou fornecer declarações adicionais até que seja garantido o acesso à integralidade das mídias dos aparelhos celulares apreendidos, sem abrir mão, por óbvio, de ser ouvido em momento posterior e oportuno".

A petição traz ainda que o ex-líder do Executivo tem "total interesse em cooperar plenamente com a investigação e provar sua inocência".

Mas que objetivam a preservação do direito à ampla defesa, neste momento.

Hoje, a Polícia Federal intimou Bolsonaro a prestar depoimento no âmbito da investigação que apura a tentativa de golpe de Estado.

O ex-presidente será ouvido na condição de investigado e neste caso poderá ficar em silêncio ou mesmo deixar de comparecer.

Bolsonaro é acusado de se articular junto com militares e ex-integrantes do Executivo para tentar anular o resultado da eleição que deu vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se manter no poder.

Buscas realizadas pela polícia encontraram uma minuta golpista na sede do PL, em Brasília, onde o ex-presidente despachava como presidente de honra da agremiação.

Mais cedo, por meio das redes sociais, um dos advogados de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, comentou o assunto.

"O presidente Jair Bolsonaro foi intimado para prestar depoimento na próxima quinta-feira, dia 22/2, em Brasília, no âmbito da petição 12.100, decorrente das investigações/operações ocorridas na semana retrasada.

Seus advogados tomarão as devidas providências afim de assegurar ao Presidente toda a ampla defesa prevista constitucionalmente", escreveu Wajngarten.